acho que me dou tanto ás coisas á minha volta, ao que tenho, ou não tenho, que me esqueço de quem eu sou.
ultimamente tenho dado por pessoas a terem conversas comigo, sobre mim, que eu ouço coisas que nunca pensei que coubessem na minha personalidade.
há frases que de vez em quando me aparecem isoladas na minha mente.
"a tua mania de seres superior aos outros, e o facto de seres convencida não te ajuda nada"
"és tão arrogante, nem pareces tu"
"deixa de ser parva, engole esse orgulho de uma vez por todas"
"és tão ciumenta, o mundo não é todo teu"
"és estranha, num minuto só ris, no outro mandas todos irempó crl"
"és mesmo gozona, meu"
e pensei, nas minhas atitudes. conclui, que essa tal mudança de personalidade, que pode ter ocorrido, deve-se ao facto da maneira como as pessoas me tratam.
de á quatro anos para trás, eu era um nada. ninguém queria saber, era motivo de gozo por tudo e por nada, era a diversão dos outros, ridícula simplesmente.
até que mudei de escola, de ambientes, de pessoas, e começaram-me a tratar de forma diferente, começaram a perguntar sempre pela "Sárinha". mais tarde, a minha maneira de ser, foi mudando.
tornei-me expontanea, coisa que antes não era. comecei por resolver as cenas com um ar "lixado", comecei a ser a pessoa mais sarcástica do mundo. depois dessas pequenas mudanças, sempre que eu abria a boca e falava, as pessoas diziam-me:
"és a rainha, sárinha!"
digamos, que me subiu um pouco á cabeça. mais tarde, esse poder que me atribuiam, fez me tornar arrogante, isso eu sei que sou. mas sempre que acontecia alguma coisa, uma discussão ou uma coisa assim, e o meu sarcásmo e a minha arrogancia vinham ao de cima, todos achavam piada, a partir daí admito que comecei a pensar um pouco que podia falar de qualquer forma com todos.
convencida? também se deve ao facto como me tratam, e aqui entra o grande tema, pelo que sou muito conhecida, "rapazes", antes era intitulada como ridícula, feia, e acima de tudo com uma péssima imagem. e ao longo destes quatro anos também cresci desse modo, é verdade. antes não tinha rapazes, e de repente, tive uma altura que tinha quase o mundo a meus pés. isso fez-me tornar um pouco convencida. o facto de eu ter, e as outras ficarem a olhar.
o meu disturbio mental (gigante), fez-me perder o controlo. principalmente este verão. por isso, como muita gente ainda me chama, fiquei com a alcunha de puta. comecei a associar isso a inveja, de quem falava, visto que quem me chama isso, vem de fora, não sabe a sequência dos acontecimentos.
a partir daí, tudo o que não conseguia ter, dava-me uma azia gigante. daí, o ciúme.
apenas sou ciumenta com situações pessoais, nada material, nem de personalidade. porque sou como sou, e tenho tudo o que quero.
gozona? imenso, não sei explicar o porquê, talvez isso seja o que se mais associe ao termo de convencida. talvez pense, que os outros não chegam nem aos meus calcanhares, daí o gozo.
as mudanças de humor, vêm de mim, sempre fui asism. talvez se deva ao facto de ter muuuuita coisa nesta cabecinha, e tão depressa estar bem, como a seguir estou a pensar na maior das desgraças.
orgulhosa, IMENSO! não há nada que me faça engolir o orgulho. isso só aconteceu uma vez, uma vez que nem valeu a pena. e foi a ultima.
tenho muitas mais características, mas estas são as que pensei serem as piores. com isto, não espero desculpar me de nada, nem justificar-me. eu escrevo para mim, e publico aqui alguns dos textos, a pedido. já o deveriam de saber. apesar de depois de isto escrito, eu propria não me entendo. mas faz bem publicá-lo, para pensarem duas vezes, antes de me chamarem isto ou aquilo.
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