sexta-feira, 6 de abril de 2012

consciente parte 30 mil


Olha bem para ti. Onde é que foi o sorriso permanente, onde é que foram as ideias doidas, onde é que foram os minutos a rir sem parar? Onde é que foi a vontade parva que antes tinhas de saltar pela rua, de ir a todo o lado? Onde é que foi a energia que te levava a fazer mil coisas num dia?
O que é que te falta? Admite de uma vez, falta-te qualquer coisa. Qualquer coisa de grande. Das muitas coisas que perdeste, sabes que elas não vão voltar, com aquilo que passaste já devias saber que voltar ao passado é a pior queda que podes dar.
Então, é isso. Segue em frente, deixa-te de medos e rodeios, abre os olhos e vê como grande o mundo é. Não penses tanto, não imagines trinta histórias, surreais, de coisas tão pequenas. Se tiveres que chorar, chora. Sempre foste capaz de limpar as lágrimas e levantar o cu da cama, ainda hoje o fizeste. Abstrai-te, não tornes numa tempestade o que nem chega para encher um copo.
Não te relembres das quedas que deste todos os dias, não te lembres do pior quando nem no papa deves pensar. Não tenhas remorsos, esquece como as pessoas são, ignora-as. Não ouças o que dizem, não ligues aos olhares, e se te apontarem o dedo? Acena, foudasse!
Não deixes que ninguém mude o teu estado de espírito como acontece, não deixes vozes de ninguéns chegarem á tua cabeça, não te deixes levar por essa gente. Não discutas com pessoas que por ti fazem tanto, não descarregues em quem te quer feliz, sabes que te sentes pior depois. Faz planos, sai de casa mais cedo, come, despe essa “capa” de negativismo que tens em cima. Se és capaz de o fazer por momentos, também és sempre.
Agarra-te aquilo que gostas e não aquilo que te põe contente por momentos, não te arrependas, não ligues se te “condenarem”, sempre soubeste que não ia ser fácil de entender. E o pior é que quanto mais sabes, mais te irrita. Estuda, aprende coisas. Não te deixes apanhar pela ignorancia e preguiça, não deixes que substimem o teu valor. Se realmente quando estás sózinha acreditas que o tens, então mostra-o ao mundo.
Encara o passado com um sorriso, com calma. Se no presente as pessoas ainda estão contigo, dá valor a isso, podes não ter o mesmo que tinhas antes, mas tens o mais importante. Não penses que és a rapariga com mais azar no mundo só porque andas com umas belas crises de nervos, ou talvez seja só da idade. Não penses que és a rapariga mais feia do mundo só porque caíste por alguém, e ficaste bem lá em baixo. Não penses que és a rapariga mais burra do mundo só porque escolheste caminhos diferentes.Tens de pensar é em ti, esquece os outros por um momento.
Então faz isso, sai de casa todos os dias como se fosses explorar mil mundos. Abre a tua mente, faz coisas diferentes, tira esse nó na gargante e essa pressão no peito. Sorri. Não precisas de procurar nada, se há algo que um dia te vai fazer feliz e tapar esse vazio há-de vir, tens é de deixar de uma vez por todas de te “fechar”.
Sei que tudo isto é fácil quando é falado, sei o quanto te custa lembrares-te disso todos os dias. Mas vá lá, acorda. A vida não é só isto.

segunda-feira, 12 de março de 2012

feridas saradas?

o tempo passa, sem que te apercebas. os segundos em que parece que a tua vida depende deles já passaram, os minutos que passaste com o olhar fixo, as horas que passaram juntos, e principalmente os dias que foram felizes já lá vão. é verdade que deverias ter-te apercebido disso mais cedo, mas que culpa tens tu? encontraste um sentimento novo e estrondoso, que ao que me parece se chama amor. mesmo depois de teres perdido todo o controlo, não lhe conseguiste fugir. és menos por isso? eu acho que não.
muito pelo contrário, tiveste a capacidade de dar de ti, mais do que talvez devesses. foste capaz de amar alguém mesmo conhecendo cada defeito, foste capaz de estar lá quando ele precisou, tornaste alguém a tua prioridade. e isso? devia ter sido reconhecido. 
afinal de que serve pensar no dia de ontem? sabes que não passam de memórias, que já quiseste esquecer. não sei para quê, ao menos se te queres lembrar de tudo o que se passou, lembra-te da lição que aprendeste de todas essas vezes. porque só assim chegas ao ponto de tudo isto. o fim.
de que vale prenderes a tua vida a um mundo que desabou? sabes, por um lado tenho orgulho, a volta por cima? está quase completa, para ti hoje já não existe uma só pessoa, mas existe um universo.
e com aquilo que aprendeste este ano, apesar das mil e muitas lágrimas, estás mais forte. pelo menos quanto a isto.
deste um passo em frente, deixaste as sombras onde devem estar. atrás de ti.
novamente, o teu consciente.

quinta-feira, 1 de março de 2012

true true true

ás vezes, gostava de aprender uma língua universal, para que toda a gente entendesse. uma língua em que com poucas palavras alguém me dissesse sinceramente  "eu entendo".
sempre foi o meu orgulho, sempre foi a cor com que vesti o meu coração. talvez desde as primeiras batidas.
isto é tudo muito bonito, mas quando se fala de esforços o tom de voz muda. já ninguém na família acha piada á pequena menina a correr pela casa a gritar SPORTING com a energia frenética que tinha antes. já ninguém a quer ouvir entoar os cânticos. muito menos quem nunca a apoiou agora esboça um sorriso.
mas foi isto que escolhi, encontrei um caminho até aqui, uma maneira de mostrar o meu amor sem que alguém se impusesse.
já não vejo as minhas semanas sem as idas a alvalade ou qualquer outro sitio onde estejas, ficar em casa já não tem lógica. gostava que entendessem isso, gostava que entendessem que se as minhas conversas habituais são sobre isto, é porque é realmente aquilo que amo.
é verdade, talvez nos últimos tempos tenha dedicado maior parte de mim a esse mundo. mas é o melhor sitio para fugir, é o meu mundo.
ninguém me tira o prazer de gritar bem alto que o amo de braços erguidos. ninguém tira o brilho dos meus olhos ao chegar aquela enorme escadaria e ao ver todo aquele verde. ninguém me tira a vontade de saltar para cima das cadeiras, e apenas com a minha voz dar tudo o que posso ao meu clube.
realmente, talvez seja complicado de entender. mas desde o dia em que entrei naquele estádio a primeira vez, foi o suficiente.
vivemos para isto. e um dia vais me ver em todos os cantos do mundo, só por ti.
verdadeiro amor, sporting clube de portugal

sábado, 25 de fevereiro de 2012

last letter?

bem, é verdade que ainda ocupas alguns dos meus pensamentos, não vou negar nada. hoje deparo-me com o tempo que passou, desde o dia em que olhei de maneira diferente para ti. e, ainda agora espero que alguém me explique, como é que a pessoa mais insignificante ocupou toda a minha mente, todos estes dias, em menos de nada.
mas uma coisa eu sei, disso tu és capaz com toda a gente. eu pelos vistos tive uma queda maior do que era suposto, não tive mãos a medir e dei-te tudo o que tinha, podes até nem reparar em metade mas eu sei os esforços que fiz.
todos os dias, esperava que estivesses á minha espera, toda a vez que sorrias para mim? fazias o meu dia. para não falar dos nossos bons momentos, acho que é assim que lhe devo chamar. aos dias em que realmente me recebias todos os dias e os teus braços me davam a maior força do mundo. e assim? era como me protegia do mundo, ter-te ao meu lado fazia-me sentir capaz do impossível.
sinceramente, não te sei dizer porque já passou um ano e ainda fazes parte de mim, não sei. talvez a culpa seja tua, provavelmente é isso e o facto de deixar ir ser difícil.
mas agora? podes passar por mim as vezes que quiseres, sim  o meu coração sente-se, mas já não me prendes como antes. a quase impossível "missão" de te ignorar, já é fácil.
superar isto e seguir em frente? já me pareceu muito mais difícil. a minha cabeça  tem mais em que pensar, tenho mais objectivos em mente que tu algum dia possas imaginar. o teu nome já não bate a todo o minuto na minha cabeça.
mas sim, hoje senti a falta de "falar contigo", como das outras vezes, sem que tu saibas. sem que entendas tudo isto, porque afinal sempre foi assim.
o que tenho mesmo para te dizer? é que tenho pena, é verdade, mas finalmente vais desaparecendo. posso ter largado mil e uma lágrimas que não mereceste, posso ter picado o meu cerebro por tua causa, mas o sorriso que tenho agora? não és tu que o fazes como antes, e acho que nunca mais o vais fazer. porque muito pouco em ti me faz feliz, ou talvez já nada mesmo.
se me perguntarem neste momento o que és para mim? não sei dizer. mas o que vais ser sempre? o mais importante. se até hoje és o rapaz da minha vida? és, e provavelmente serás sempre. mas promessas? não valem, nem nunca valeram a pena.
28122010-03012012

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

..

correste comigo da tua vida, com a maior facilidade do mundo. cada vez bate mais na minha cabeça a grande hipótese de nunca te teres importado, mas isso agora já não me diz nada. eu sempre importei e isso sempre esteve á vista.
sinceramente quanto mais longe estás, melhor eu estou. seguimos caminhos diferentes, e nem para conhecidos servimos, e com isso só quero conseguir por-te para trás das costas finalmente. era a este ponto que eu queria que o meu consciente chegasse, ao fim. sim, admito que só lá cheguei agora, e ainda não sei sequer como consegui estar tão perto disso.
agora? tenho que levantar a cabeça e esquecer até que existes. é verdade, não deixo de me irritar por tua causa ás vezes, não deixo de me lembrar várias vezes das mil e uma coisas que vivemos, mas ao olhar para ti o que vejo? nada. é verdade, de todos os momentos em que o meu coração disparou, de todas as vezes que meti as mãos no fogo por ti, de todas as promessas que fizemos, tu não te lembras de nem um terço. enquanto eu te vejo como "aquele" que roubou o meu coração á mais de um ano, tu não me dás nem um mínimo de valor. enquanto eu já te dei o maior de todos, independentemente de todas as coisas más (más de mais) que aconteceram.
tu não tens bem a noção do tamanho que tens, ou já tiveste, em mim. se soubesses, metade das palavras que sairam da tua boca, nem á cabeça te tinham chegado, acredita.
mas isso? é tudo ao teu critério. porque a partir de agora? és um desconhecido, é assim que tem que ser, apesar de já ter pensado dar-te o mundo, nós não nos entendemos. e apesar de isso ser uma das maiores desilusões, não posso fazer nada.
se eu ainda te amo? talvez, mas primeiro estou eu :)

domingo, 5 de fevereiro de 2012

leave you behind?

estás mesmo atrás de mim, viro-te costas como se fosse banal. mas na verdade, quanto mais quero esquecer a tua presença mais a tua voz entoa na minha cabeça. quanto mais firme me tento manter, mais o meu corpo treme. olho para ti e não consigo ver quem via. fazes parte de "mim", ou fazias. e o que és agora? mais uma mera pessoa que passa por mim, como se não houvesse história alguma, como se nada nos ligasse.
é isso? eu sei que tu sinceramente nem pouco te preocupas com o que se passa "deste" lado, já conseguiste tirar-me por completo da tua vida. parabéns, eu ainda não. mas também não são as tuas palavras que vão melhorar os meus dias, pelo contrário.
conclusão no meio disto? ninguém consegue ocupar o teu lugar, é grande demais.

sábado, 28 de janeiro de 2012

nada

cada dia estás mais longe. fora de alcance, e a tristeza, voltou. lembrei-me de muito que já passámos. e acabo por pensar que não sou assim tão forte, e não deixo de ter saudades. vivo demasiado agarrada ao passado? talvez. também não peço tudo de novo, muito pelo contrário, ter-te por perto hoje não é a minha preferência.
tenho pena, tenho pensa que só eu tenha sentido isto, que só eu tenha visto magia em mil e um momentos, que só o meu coração tenha disparado outras mil e uma vezes quando estavas por perto. tenho pena que só eu alguma vez tenha tido vontade de correr literalmente para o teu colo. tenho ainda mais que nunca me tenhas conseguido ver, como eu te vi a ti.
mas tenho raiva, ao pensar que perdi tempo, que dei tudo de mim, por quem não aproveitou metade.
tudo aquilo que ocupou maior parte deste ano inteiro, morreu. sem lógica, em vão.
acho que o "final feliz" desta história é, ou sempre foi, cair no esquecimento.