as coisas vão mudar. não vou dar mais importância aquilo que não me trás nada. em silêncio quis te gritar que te amava, por isso cedi tanto por nós, o medo era mais alto que a minha voz. tudo o que eu deixei para trás por uma só pessoa, por uma só companhia. repara, foram palavras ditas em vão, sorrisos baseados em ilusões, palavras vazias e sem significado. é verdade, é isso não é?
agora, irrita-me lembrar-me da facilidade com que mudei, por ti, irrita-me lembrar-me das vezes em que puseste o maior sorriso na cara, das vezes em que me sentia a pessoa mais feliz por estar nos teus braços. porque agora sei, que esses mesmos não me agarravam com vontade. irrita-me lembrar-me das lágrimas que já deixei cair por ti. foram mil e uma fontes, graças ás tuas brincadeiras.
mas sabes o que me mete mais raiva no meio disto? olhar para trás, e de todas as pessoas que passaram por mim, tu seres a mais importante. de todas as coisas que nunca imaginei dizer ou fazer, terem acontecido por ti. irrita-me que sejas tão grande. mete raiva, ter estado todo este tempo assim, talvez com palas na cara e não ver a verdade. não ver a razão quando tantas vezes ela me chamou. irrita-me de morte, nunca te ter conseguido virar costas.
é verdade, o orgulho que tinha em ti levava-me a esquecer todos os rumos. e tu? até hoje nunca deste o devido valor, e pior que tudo, duvidas de todo este sentimento que já virou o meu mundo ao contrário
é verdade, que é muita raiva, mas feliz ou infelizmente ela passa rápido.
e isto? não é dignidade. sempre fui superior, porquê deixar de o ser? agora, é para a frente. e apesar de ainda "aqui" estares, não volto atrás.
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