quinta-feira, 22 de julho de 2010

tortura.

porque é que não paras, só? porque é que me continuas fazer ter saudades de tudo? dizes o contrario, mas sabes perfeitamente o que ainda sinto. achas que todas as reacções em relação às outras pessoas à tua volta são meros caprichos? apesar de tudo, não te consigo ver com mais ninguém, eu sei que é egoísta, talvez a coisa mais egoísta que faço entre toda a nossa historia. mas é verdade, e tu sabes, e bem, que por mais pessoas com quem esteja nenhuma chega ao que tu chegaste, não amo ninguém como te amei, não me entrego a ninguém como alguma vez me entreguei a ti. vejo os outros a cumprirem seis meses, um ano juntos. e nos? foi sempre entre mim e a outra, o sentimento ficava, mas apenas o meu. não me esqueço da rapidez em que me esqueceste e foste pra outra. tenho saudades, e por mais que isso me envergonhe, eu admito. não dizem que a saudade é a prova que valeu a pena? valeu e ainda valia. mas esta saudade sei bem que não quer dizer que tudo vá voltar, até porque tu vais tendo a tua vida, ao que parece, e eu a minha. mas nunca esqueças, que o sentimento por ti, passe o tempo que passar, vai corresponder sempre a um amo-te. pode ter acabado, mas tudo o que vivemos ninguém tira, todos aqueles almoços, as brincadeiras com os m&m's, aquela tarde em que ficaste a tocar para mim, as noites, tudo como se tivesse sido ontem. um ano, cinco meses e nove dias desde o primeiro beijo, não me esqueço por nada. obrigada por tudo, não me esqueço do que fizeste por mim, fizeste quem sou hoje, ensinaste me o que é amar.

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