terça-feira, 20 de julho de 2010

true love


vinte e oito de fevereiro de dois mil e dez. o primeiro dia em que pronunciei a frase que hoje é a mais presente em mim, "o meu miguel veloso", de todas as coisas que digo sem pensar, esta fora diferente, sentida. pensei duas vezes no que tivera dito e foi ai que entendi que não era apenas um jogador como os outros, havia algo. desde esse dia para cá, cinco meses enriqueceram toda essa admiração, os jogos do sporting que fui ver, com ele mesmo à minha frente, quando convenci o meu pai a faltar ao jantar de família para vê-lo partir para áfrica, quando passei uma noite sem dormir para as cinco da manha estar no carro a caminho do aeroporto para vê-lo chegar. não são anos, mas o sentimento vale o dobro. não sei o que lhe chamar, é mais que ídolo, é um herói. o tamanho do meu orgulho daria para construir outro universo. cada sorriso dele faz me sorrir, inconscientemente. a sua voz faz me arrepiar só de ouvir. é algo como um íman, cada adversário que ele passa, eu dou um passo em frente, cada vez que ele toca na bola, a ansiedade aumenta como se fosse eu. cada vez que ele remata algo em mim faz força como se estivesse a dar-lhe a minha. cada vez que ele cai o meu coração fica nas minhas mãos. cada dor que ele sinta, eu sinto. movimentos inconscientes comandados pelo coração, como se esse fosse uma marioneta nas mãos dele, sem poder saber. algo no meu coração esmorece ao ver cada pessoa que se aproxime dele. cada toque, cada sorriso retribuído, cada palavra amiga. podem dizer o que quiserem. não é o meu consciente que faz isto, é sentimento. é de alma e coração, porque o seu sorriso faz parte de mim. não desisto deste sonho nem por nada. um dia as nossas rotas vão se cruzar e aí posso dizer a quem mais tem de ouvir quem é o meu ídolo, o meu herói, a minha alma. MV.

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