segunda-feira, 11 de abril de 2011

insane

Sinceramente não consigo entender tanto sentimento. Como é que eu olho para tudo e sinto, vejo que só me tramaram de certa forma, e depois tudo diz que a culpa é minha? O passado não me abandona, o presente atormenta-me, e o futuro está meio escrito com falhas na tinta e gotas que borram a mesma. A saída? Nem o caminho para a mesma consigo encontrar, está apenas o caminho cortado. Nem um labirinto chega a ser, é apenas um cubículo inquebrável, talvez uma esfera gigante, tudo gira, tudo volta a acontecer, tudo se repete, tudo dá em problemas, tristezas e lágrimas. Isto parece tudo uma eliminação, vão aos poucos e poucos, vão desaparecendo. Parece que até imagino um risco por cima, de todas as pessoas que amo com tudo, apenas desaparecem.
Com tudo isto eu pareço a pessoa mais horrível do mundo, sou assim tão má? Se o fosse tinha a consciência pesada, e isso é tudo menos o que tenho. E hoje entendi que nem fora daqui tudo desaparece, ainda se agravam mais. Juro que a minha vontade é jogar á roleta russa, por fim a tudo, não abrir mais os olhos. Mas, um fechar os olhos em que não pense em nada, que de repente não me lembre de tudo e abra de repente os olhos, num impulso que me faz levantar da cama, como sempre acontece. Sinto o coração apertado, uma tensão no pescoço que até queima. Sinto uma repulsa de tudo á minha volta, principalmente de mim.
Afinal, o que sou? Á uns tempos mudei totalmente aquilo que era e pensei, que era diferente, que era alguém, mas nestes 16 anos, só entendo que sou um fracasso, como pessoa. Que comigo é tudo diferente, que comigo seja em que situação seja me enterro sempre, sempre! Não tenho vontade de viver mais. Nem pensar em me fechar em casa e não falar e ver ninguém, me parece solução. Acho que o problema agora sou eu. Além de todos os problemas com pessoas, eu meto-me nojo a mim própria.
É como estar, e sentir dores fortes no braços, nos ombros e no pescoço, como se algo dentro de mim quisesse sair, sinto o meu corpo a morrer, sinto que isto não é nada. Sinto que dei tudo o que tinha a dar, sinto que nem a mudança, me ajuda.
Enquanto lá fora, armo-me em forte, mostro ser o que não sou, nas palavras encontro a sinceridade. Não encontro felicidade á tanto. Sinto saudades de sentir o coração como a explodir, o sorriso verdadeiro nos lábios, e a sensação que nada mais existe, e se existir pouco importa. Raras foram essas vezes, e se foram duraram muito pouco. Estou farta de isto, estou farta de todos, estou farta deste mundo, estou farta de mim. Loucura? Quase lá

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