sábado, 4 de junho de 2011

calma?

é incrivel, absolutamente estranho a forma como a maneira de pensar muda apenas com uma palavra, como as lágrimas se transformam num sorriso com um simples gesto, como um levantar a mão.
estou cheia de sono neste preciso momento, os meus olhos teimam em fechar, o meu cérebro parece que se apaga e bloqueia após cada palavra que digo, mas disse que quando chegasse a casa ia pensar, pelo menos tento.
a maneira como o meu humor muda, quando certas pessoas estão presentes, o mais engraçado é que ele mesmo muda conforme o delas. sou dependente? talvez, já é assim á quase seis meses, duvido que mude tão depressa.
a confiança é tão pouca, mas depois há alguns momentos que me olho no espelho e penso "se eu desistir, vais perder muito, acredita", como se estivesse a falar para essa mesma.
a necessidade de organizar tudo é enorme, não que esteja desorganizado, não está. mas essa organização começa a massacrar. é algo que me põe um sorriso na cara e me faz saltar feita doida e passados cinco minutos põe-me a chorar e mais desmoralizada que nunca.
começo a ficar com medo, medo de ficar assim para sempre, como antes prometi que tudo a seu lado era para sempre. sim, hoje ainda sei que a promessa que fiz não foi em vão.
não, não sou irracional ao ponto de dizer um para sempre e que daqui a dez ou quinze anos ainda o ame, ainda o procure. mas um para sempre dentro desta mentalidade que neste momento tenho, dentro desta fase que vivo agora, dentro daquilo que vejo no meu futuro.
todo o rumo sobre aquilo que queria escrever está a fugir, tento impedir que me distraia e fale disso, tento impedir que os meus dedos fujam e escrevam o seu nome tal como estão a teimar fazer. 
mas, não há muito mais que possa fazer, eu não sou forte, eu não sou tão rija como pareço, sou vulnerável a todas as suas acções, já perdi metade do  meu orgulho e cada vez me rebaixo mais. mas como hoje me disseram "não faço nada para que mude".

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