pergunto-me, como é possivel sentir tanta raiva, tanto ódio por uma só pessoa, não sei se é ao certo o ódio que estou habituada. é um misto de sentimentos , o pior que alguma vez senti. basta saber que vou estar perante ele dentro de poucos segundos, começo a hiperventilar, tenho de inspirar e expirar inúmeras vezes, esqueço-me de como se anda, tremo como um animal assustado de uma tempestade. e até páro, encho o peito de ar e sigo.a indiferença permanece no meu olhar, cada vez me questiono mais sobre a palavra indiferença, sobre o seu significado. se já fosse totalmente indiferente, o meu coração não bateria num chinfrine como faz, de certa maneira que parece que com as suas batidas me sussurra do meu peito o seu nome. não me fazia ter vontade de partir coisas, como se todos os objectos à minha volta tivessem toda a culpa. não ficaria derretida, que ao finalmente o ver já de costas viradas, ganhar um sentimento tornurento, em que recordo todos os momentos envolta naquele corpo, e depois em dois segundos, como se um "click" volto ao ar de raiva, e soletro "odeio-o".
faço tudo para resistir, a uma palavra, a um toque, a olhar, é dificil, muito dificil. tornar-me dura é mais doloroso que alguma vez pensei. mas vou até ao fim, se todas as patetices, se todas as coisas sem nexo que fiz por ele, levei até ao fim, posso levar isto também, por mim.
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