sábado, 16 de julho de 2011

15 de Jul, 22:41h

é a sensação mais estranha, o pensar que quando o visse de novo tudo iria ficar igual, pensar que estava para trás das costas, que não passava de um mero episódio do passado, rico em história, mas passado. mais uma vez o tempo longe de alguém não ajuda nada, apenas quando se voltam a cruzar é trezentas vezes pior.
a minha reacção de fugir foi instantânea, a força que fiz para as lágrimas não correrem, e a maneira como o meu corpo tremia e ainda treme, já para não falar do batimento cardíaco exageradamente acelerado.
e cá está de novo, o remoínho que sinto no lugar do peito, a vontade incontrolável de me mexer sabendo que toda essa mesma energia seria perfeitamente descarregada junto do seu corpo.  neste momento já não sei ao certo o que sinto, é um misto de saudade com raiva, tristeza e profundo amor. sim, mais uma vez após remar contra todas as marés com todas as minhas forças ainda o amo. isto é demasiado para uma pessoa só, ainda para mais depois de tudo o que ele a fez passar.
a sensação que não consigo viver mais sem ele, que não aguento mais a dor de estar tão perto mas tão distante, a única coisa que nos une é o mesmo espaço publico e o meu coração bater por ele, nada mais. quero gritar com todas as forças que o quero aqui ao meu lado, mas não posso. eu própria me proíbo de tocar na minha maior ferida, exposta, que é o meu coração vazio sem pingo de felicidade.

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