sexta-feira, 15 de julho de 2011

amor

uma palavra, uma simples palavra e tantos adjectivos à mesma. bons, e maus. pessoas que não sabem o que nela consiste, pessoas que já o encontraram e são felizes como ninguém. ás vezes olho para tudo, e comparo a realidade aos contos de fadas, e penso, onde está o "felizes para sempre", o "príncipe encantado" ou o "homem da minha vida"? feliz ou infelizmente, não sei, ainda sou racional o suficiente para saber que com dezasseis anos de idade, raras são as pessoas que encontram alguém para dividir o resto da vida, mas porra tenho isso mesmo, dezasseis anos e só penso num conto de fadas e que a minha vida só dura até aos vinte anos e a partir daí é tudo aborrecido e monótono.
ainda assim, neste curto espaço de anos não sei se já encontrei o príncipe dos meus sonhos, se já encontrei o homem da minha "vida". tenho a terrivel mania, ou talvez não saiba lidar com as coisas de outra maneira, de deixar relações por acabar, coisas por resolver e muitos sentimentos em aberto.
é como virar a página mas deixar a ponta da folha dobrada, marcada e de repente, quando tudo aparenta estar bem, vem uma rajada de vento e folheia o mesmo e pára numa dessas páginas. e aí? aí é doloroso.
a saudade chega, o sentimento de estar confortavél com aquilo que me fez feliz em tempos rápidamente se destrói, pois ao contrário de mim, as pessoas viram a página e ainda carregam nela um pisa papéis com seis toneladas em cima. as pessoas mudam, os seus sentimentos, e a maneira de me ver também.
de certa maneira é nestas alturas que olho para mim e penso "mimada de m***a" . porquê? porque me habituei a ter tudo o que quero, como quero e quando quero. e agora esse mesmo hábito está-me a esmurrar a cada passo confiante que dou.
todas as noites me imagino como uma princesa, idolatrada por todo o mundo, com todo o brilho existente, mas essas qualidades rapidamente se dividem com aquele que penso como "perfeito". um principe, um verdadeiro príncipe a meu lado, a criatura mais perfeita deste mundo a pegar-me na mão e arrastar-me a mim e á cauda do meu vestido vistoso mas suave para o meio do salão e dançar uma melodia infinita. em que todos os convidados da festa param para olhar para nós, e as luzes dos candelabros, como se já não fossem brilhantes o suficiente, fazem a minha tiara brilhar juntamente com os emblemas na sua farda militar.
sonho demasiado não é? bem parece que, mais uma vez feliz ou infelizmente, talvez tenha encontrado o tal "homem da minha vida", ou talvez seja o tempo para finalmente conseguir encerrar esse capitulo, quem sabe talvez queimá-lo mesmo. ou talvez seja o tempo á espera de mais uma rajada e as páginas do meu "livro" caiam na roleta de novo.
sim, sou complicada, burra e não aprendo por nada.

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