domingo, 7 de agosto de 2011

forgive me, but i still love you

mais uma vez as lágrimas apoderaram-se de mim, mais uma vez não consegui ser forte. mais uma vez não consegui evitar que algo me afectasse. ponho-me de novo a pensar como tudo seria se não tivesse acontecido isto ou ou aquilo, se fossemos só nós dois e não mais o monte de pessoas que se juntaram aos motivos da minha dor.
intriga-me mesmo, como é que uma só pessoa, que outrora me fora tão insignificante, consegue apoderar-se da minha mente e coração. não me querendo lembrar do quanto me intriga também o facto de eu, com este feitio e orgulho do tamanho de três universos me mostrar em baixo e ainda dizer o quanto o amo.
é só um rapaz no meio de biliões á face da terra, mas como incrivelmente é o que tem os maiores poderes. e como era de esperar, as suas palavras apesar de não serem as mais bonitas acalmaram-me. só gostava de saber se um dia tive o efeito sobrenatural que tens sobre mim. sei que não me amas, sei que sou um nada para ti.
são oito meses desde que caí nos teus braços, e apesar de eles já não estarem á minha volta, e continuar caída, cada vez tenho mais medo que tenha sido fatal e seja para sempre. cada vez tenho mais medo, sempre fui racional o suficiente para saber que um amor, mesmo com esta dimensão, nesta fase da minha vida não vai durar até o meu coração parar. mas neste momento? és o único que só de pensar no nome a minha respiração altera, que deixo em mim tanto tempo. não sei o que a vida me trás, e á meio ano atrás disse que seria para sempre, que eras o passado, presente e futuro. como é que a este tempo de distância continuas o presente? tenho medo de pensar quanto tempo ele durará, quanto mais quando chegar ao futuro.
estás a tornar-te um trauma, um cancro quase! mas, felizmente, só me sufoca mim. por um lado sinto-me feliz por isto não te afectar, por não te sentires preso a qualquer lágrima minha por ti.
estou farta de dizer que é a ultima vez que te escrevo, que nunca mais direi que te amo, e que nunca mais irei chorar.
não posso fazer nada, descobri o que é o amor, e apesar de ser amargo, é difícil de se deixar para trás.

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