ao longo da minha vida, e sim eu sei que não é assim tão comprida para usar este termo, passei por muito.
muitas pessoas, muitas amizades, muitas desavenças, vários amores. muitas alegrias, assim como desilusões.
apesar dos contras, todas esses deixam saudade. uns, mais que outros, mas não há nada que ao partir deixe sorrisos. não há nada, que por mais que pareça, seja completamente mau.
sofri imenso com algumas amizades. houve momentos que lhes chamei falsidades, mas ao olhar para trás vejo que houve sempre um sorriso. por mais falsa que a amizade fosse em momentos em que era mais ingénua essa mesma fazia-me feliz.
relaçoes comigo nunca foram muito duradoras, é verdade e talvez, não tenha tirado o maior patrido delas. mas o que passou, já lá vai.
o mundo, é estranho. parece que quando se descobre alguém novo, neste caso se formos nós, somos os maiores, todos nos idolatram, ninguém nos larga. mas, passado pouco tempo, já somos lixo. já nos conhecem o suficiente, já nos acham previsivéis, e somos apenas só mais um. isso acontece em maior parte das relações. há poucas, muito poucas em que, apesar de conhecermos as pessoas como a palma da nossa mão, não nos cansa, apesar de previsivel, ainda nos faz rir. aí sim, pode-se dizer que se ama alguém de verdade, não só por ser bonito dizer. e não estou a destinguir relações amorosas de amizades.
errei, sei que errei em maior parte delas. mas secalhar alguns desses erros podem apenas ser chamados disso aos olhos dos outros, porque para mim foram o melhor. outros erros meus foram a causa de ter perdido muita gente.
quanto a erros é outra história. como há pessoas que perdoam tão facilmente, como se nada fosse. e como outras ao minimo deslize lembram-se disso como uma catástrofe até ao fim das suas vidas. como há pessoas que cometem tantos e e por incrivel que pareça aprendem e outras que continuam a repetir os mesmos ou outros. será que não aprendem, ou apenas gostam de ver os outros mal?
este mundo, este mundo. eu não o compreendo. apesar de cair várias vezes, acho-me racional o suficiente para não me enquadrar em nenhum desses "grupos".
se me perguntarem se tenho saudades de todos os que perdi? eu digo que sim. por mais pequena que seja, a saudade está cá. mas sinceramente, não preciso deles. ao contrário de outras pessoas que neste momento ainda me deixam um fosso no coração, quase impossivel de tapar. mas sinceramente, se voltassem nada ia ser igual.
agora? agora o caminho é para a frente, está dito.
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